Palavras, ditas vivas, sentimentos, vivos tambem, um pouco de mim, aqui, para ti que lês, que vês, assim....
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Há um ano, dois, mais, ainda se lembram do sucedido por volta do Natal?
Tsunami, catástrofes naturais, mortos, feridos, desalojados, lágrimas, saudades, tristezas, sorrisos apagados, vidas desfeitas, hoje talvez refeitas, mas a dor da perda sempre presente, sempre igual, ontem hoje e ainda amanhã que é dia de Natal.
Lembram-se daqueles países distantes, dizemos nós, em que milhares de crianças morrem de fome, todos os dias, numa desumanidade sem igual, ontem, hoje e ainda amanhã que é dia de Natal ?.
Lembram-se de todos os que, por desdita, por sina, por fado, por sei lá o que mais, povoam os centros de saúde, as clínicas e os hospitais, aqueles que estão doentes sózinhos, que estão mal, ontem, hoje e ainda amanhã que é dia de Natal ?.
Lembram-se daqueles que hoje olham as montras com um vazio no olhar, com a nostalgia de quem mal tem o suficiente para se alimentar, mas, continuam a lutar e dizem aos filhos que brinquedos bonitos eram os de madeira, os de metal, não compram, só olham, ontem hoje e ainda amanhã que é dia de Natal ?
Lembram-se do amor, da amizade, do carinho, da ternura, da compreensão, da dignidade, essas chamas vivas da família, esses catalisadores da vida, tão desvalorizados em prol de outros valores, mais materiais, mais modernos diz-se hoje, mais actuais?
Ontem, hoje e amanhã que é dia de Natal, lembrem-se disto tudo e muito, muito mais e façam de cada ano uma sucessão de muitos, muitos Natais.
Feliz Natal