Conhecem-se, vão para a cama e chamam-se de amor?
Conhecem-se e, só porque dormiram juntos, já se amam?
Hoje estão com o A, amanhã estão com o B e amam, o A, o B ou os dois?
Mas que raio de amor é este que muda de mão em uma semana?
Hoje amo a Manuela, amanhã a Francisca, depois de amanhã a Josefina, aos sábados amo a Antonieta, aos domingos a Ofélia, será assim o amor?
Ou isto será tontice e falta de cabeça, coisas de gente que não sabe o que quer e grita, aos quatro ventos, um amor que não existe?
Amor é entrega, luta, dedicação, futuro, presente, passado, amanhã, é coisa que não vai e vem em uma semana, é coisa construída a dois.
Amor é isso tudo e sacrifício, briga, sorriso, carinho, encontros e desncontros, passagens de uma relação que se fortalece por e com o AMOR.
O resto é treta, é “ficar”, é “affaire”, não é amar.
Escrevo este texto porque vejo alguns amigos e amigas utilizarem a palavra amor com uma ligeireza desconcertante que me deixa lívido.
Ora sejam felizes, mas, não usem a palavra AMOR de ânimo leve.
Amar é sublime, não é vulgar.