Palavras, ditas vivas, sentimentos, vivos tambem, um pouco de mim, aqui, para ti que lês, que vês, assim....
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Domingo, 23 de Julho de 2006
Chuva
Nem sei se a chuva existe,
nem sei se me molha, enfim,
Só sei que me sinto triste,
Quando não choves para mim.
Quem sabe se essa chuva de ternura,
Se esse calor, essa tempestade,
Não será afinal, um tormento de candura,
Nesse tormentosa estrada, a da verdade.
É talvez uma chuva ardente,
Ardente de sequiosa paixão,
Mas ainda há pouco resplandescente,
Agora um ocaso sem perdão.
Saber que existes ó chuva,
e que molhas o meu bem-querer,
É saber que nunca secará,
Esta vontade enorme de te ter.
E, quem sabe um dia, debaixo de ti,
De um chuva diluviana e forte,
Não encontro a mulher de uma vida,
Ou o momento da minha morte.
De Cé a 23 de Julho de 2006 às 22:39
Vida e Morte...dois opostos que se atraem...
E a chuva...diluviana.. ardente...ou mesmo branda...atenua esse caminhar entre os dois polos...
O importante é...sentir-se molhado pela chuva..da verdade...do carinho..do bem querer....pra..VIVER..a FELICIDADE!!!
Sonho de todos nós...
Lindo pema sobre a Chuva!
A chuva como metáfora para a estação chuvosa da sua alma!
Gostei muitíssimo.
beijos
Chicailheu
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