Palavras, ditas vivas, sentimentos, vivos tambem, um pouco de mim, aqui, para ti que lês, que vês, assim....
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Sexta-feira, 11 de Março de 2005
11 de Março de 2005
Daqui se grita a vida e Nunca podereis foram dois textos que pretenderam simbolizar a revolta perante tanta desumanidade, perante o crime bárbaro de roubar a vida alheia, alheia porque de outros, alheada porque de outros que nada fizeram para merecer tal desfortuna.
Hoje, um ano volvido, repicam os sinos, repicam as consciencias, não se rebatem as dores, os pesares de um povo, de uma Nação, de uma espanholidade.
Como disse, há um ano, não haveis morto um povo, como disse um almirante japonês, não ganhámos nada, receio que apenas tenhamos acordado um gigante adormecido, foi o que fizesteis, acordasteis um povo, uma Europa, mais que uma Espanha, uma Europa que se reviu naquela dor e se une, cada vez mais, contra o Crime, o Terror, a vilania de ver coarctado um bem supremo: a Liberdade.
Não sois livres, não escolheis, mas nós somo-lo, ainda que apenas em espírito, somos livres de amar, estais vós condenados a odiar.
Dais-me dó, não me condoeis, mas mete dó a vossa terrível tristeza, a de não poder amar.
Deus, Alá, ou quem seja, vos perdoe se puder, eu continuarei a ser livre, de amar, de lutar contra o terror.